(ENEM PPL- 2014) As trajetrias de participao das regies Sudeste e Nordeste, apresentadas no mapa, esto, respectivamente, associadas ao()
(ENEM PPL - 2014) TEXTO I TEXTO II Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversrio especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o Abaporu. Eles acharam que parecia uma figura indgena, antropfaga, e Tarsila lembrou-se do dicionrio tupi-guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropfago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropfago e fundaram o Movimento Antropofgico. Disponvel em: www.tarsiladoamaral.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012 (adaptado). O movimento originado da obra Abaporu pretendia se apropriar
(ENEM PPL- 2014) A mitologia comparada surge no sculo XVIII. Essa tendncia influenciou o escritor cearense Jos de Alencar, que, inspirado pelo estilo da epopeia homrica na Ilada, prope em Iracema uma espcie de mito fundador do povo brasileiro. Assim como a Ilada vincula a constituio do povo helnico Guerra de Troia, deflagrada pelo romance proibido de Helena e Pris, Iracema vincula a formao do povo brasileiro aos conflitos entre ndios e colonizadores, atravessados pelo amor proibido entre uma ndia Iracema e o colonizador portugus Martim Soares Moreno. DETIENNE, M. A inveno da mitologia. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1998 (adaptado). A comparao estabelecida entre a Ilada e Iracema demonstra que essas obras
(ENEM PPL- 2014) Em dezembro de 1945, comeou uma greve de dois meses no principal porto da frica Ocidental Francesa, Dacar. As autoridades s conseguiram levar os grevistas de volta ao trabalho com grandes aumentos de salrio e, o que ainda mais importante, pondo em prtica todo o aparato de relaes industriais usado na Frana em resumo, agindo como se os grevistas fossem modernos operrios industriais. COOPER, F.; HOLT, T.; SCOTT, R. Alm da escravido. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2005 (adaptado). Durante o neocolonialismo, o trabalho forado que no se confunde com a escravido foi uma constante em diversas regies do continente africano at o sculo XX. De acordo com o texto, sua superao deriva da
(Enem PPL 2014) Os escravos, obviamente, dispunham de poucos recursos políticos, mas não desconheciam o que se passava no mundo dos poderosos. Aproveitaram-se das divisões entre estes, selecionaram temas que lhes interessavam do ideário liberal e anticolonial, traduziram e emprestaram significados próprios às reformas operadas no escravismo brasileiro ao longo do século XIX. REIS, J. J. Nos achamos em campo a tratar da liberdade: a resistência negra no Brasil oitocentista. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 1999. Ao longo do século XIX, os negros escravizados construíram variadas formas para resistir à escravidão no Brasil. A estratégia de luta citada no texto baseava-se no aproveitamento das
(ENEM PPL - 2014) Passada a festa da abolio, os ex-escravos procuraram distanciar-se do passado de escravido, negando-se a se comportar como antigos cativos. Em diversos engenhos do Nordeste, negaram-se a receber a rao diria e a trabalhar sem remunerao. Quando decidiram ficar, isso no significou que concordassem em se submeter s mesmas condies de trabalho do regime anterior. FRAGA, W.; ALBUQUERQUE, W. R. Uma histria da cultura afro-brasileira. So Paulo: Moderna, 2009 (adaptado). Segundo o texto, os primeiros anos aps a abolio da escravido no Brasil tiveram como caracterstica o(a)
(ENEM PPL - 2014) TEXTO I O prncipe D. Joo VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza no existiria. A Colnia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da Amrica. Teramos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis pases distintos. (Jos Murilo de Carvalho) TEXTO II H no Brasil uma insistncia em reforar o lugar comum segundo o qual foi D. Joo VI o responsvel pela unidade do pas. Isso no verdade. A unidade do Brasil foi construda ao longo do tempo e , antes de tudo, uma fabricao da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Imprio com os territrios de Portugal e Brasil comeou j no sculo XVIII. (Evaldo Cabral de Mello) 1808 O primeiro ano do resto de nossas vidas.Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado). Em 2008, foi comemorado o bicentenrio da chegada da famlia real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possveis legados desse episdio para a histria do pas. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferena do primeiro ponto de vista para o segundo esto associados, respectivamente, em:
(ENEM PPL - 2014) Quando Deus confundiu as lnguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas lnguas; na Babel do rio das Amazonas, j se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando l chegamos, todos ns somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho sero necessrios para que esses mudos falem e esses surdos ouam. VIEIRA, A. Sermes pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. Histria viva. So Paulo: Global, 1985 (adaptado). No decorrer da colonizao portuguesa na Amrica, as tentativas de resoluo do problema apontado pelo padre Antnio Vieira resultaram na
(ENEM PPL - 2014) Em busca de matrias-primas e de mercados por causa da acelerada industrializao, os europeus retalharam entre si a frica. Mais do que alegaes econmicas, havia justificativas polticas, cientficas, ideolgicas e at filantrpicas. O rei belga Leopoldo II defendia o trabalho missionrio e a civilizao dos nativos do Congo, argumento desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a populao. NASCIMENTO, C. Partilha da frica: o assombro do continente mutilado. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado). A atuao dos pases europeus contribuiu para que a frica entre 1880 e 1914 se transformasse em uma espcie de grande colcha de retalhos. Esse processo foi motivado pelo(a)
(ENEM PPL - 2014) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das ndias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio So Francisco ao Maranho, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterd. NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011. Do ponto de vista econmico, as razes que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da Colnia decorriam do fato de que essa regio
(ENEM PPL - 2014) Os movimentos sociais do sculo XXI, aes coletivas deliberadas que visam transformao de valores e instituies da sociedade, manifestam-se na e pela internet. O mesmo pode ser dito do movimento ambiental, o movimento das mulheres, vrios movimentos pelos direitos humanos, movimentos de identidade tnica, movimentos religiosos, movimentos nacionalistas e dos defensores/proponentes de uma lista infindvel de projetos culturais e causas polticas. CASTELLS, M. A galxia da internet: reflexes sobre a internet, os negcios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. De acordo com o texto, a populao engajada em processos polticos pode utilizar a rede mundial de computadores como recurso para mobilizao, pois a internet caracteriza-se por
(ENEM PPL - 2014) O enclave supe a presena de muros sociais internos que separam e distanciam populaes e grupos de um mesmo lugar. Tais muros revelam as grandes contradies e discrepncias presentes nas cidades brasileiras. aqui que o territrio merece ser considerado um novo elemento nas polticas pblicas, enquanto um sujeito catalisador de potncias no processo de refundao do social. KOGA, D. Medidas de cidades: entre territrios de vida e territrios vividos. So Paulo: Cortez, 2003. No contexto atual das mltiplas territorializaes, apontadas no fragmento, a formao de enclaves fortificados no espao urbano resultado da
(ENEM PPL - 2014) A principal forma de relao entre o homem e a natureza, ou melhor, entre o homem e o meio, dada pela tcnica um conjunto de meios instrumentais e sociais, com os quais o homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espao. SANTOS, M. A natureza do espao. So Paulo: Edusp, 2002 (adaptado). A relao estabelecida no texto, associada a uma profunda degradao ambiental, verificada na
(ENEM PPL- 2014) Nos quadrinhos, faz-se referncia a um evento que correspondia a um dos grandes medos da populao mundial no perodo da Guerra Fria. Durante esse perodo, a possibilidade de ocorrncia desse evento era grande em funo do(a)
(ENEM PPL- 2014) De modo geral, os logradouros de Fortaleza, at meados do sculo XIX, eram conhecidos por designaes surgidas da tradio ou de funes e edificaes que lhes caracterizavam. Assim, chamava-se Travessa da Municipalidade (atual Guilherme Rocha) por ladear o prdio da Intendncia Municipal; S. Bernardo (hoje Pedro Pereira) por conta de igreja homnima; Rua do Cajueiro (atual Pedro Borges) por abrigar uma das mais antigas e populares rvores da capital. J a Praa Jos de Alencar, na dcada de 1850, era popularmente designada por Praa do Patrocnio, pois em seu lado norte se encontrava uma igreja homnima. SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Cear; Secult-CE, 2001 (adaptado). Os atos de nomeao dos logradouros, analisados de uma perspectiva histrica, constituem